O tempo
Por: Vinicius Salomão
O tempo existiria se não houvesse alguém pra medi-lo?
Ou seja, o tempo se comporta como símbolo cronológico de fatos ou o tempo é um fluxo infinito que caminha linearmente pelo espaço?
São perguntas que o texto tenta responder. Mas não só o texto e sim muitos pensadores ocuparam seu tempo em desvendar os segredos do tempo.
Mas o processo não parece tão fácil assim, pois se trata de algo que foge a nossa capacidade de senso comum. Explicar o que é o tempo é fascinante e ao mesmo tempo confuso e abstrato demais.
Se formos analisar no aspecto do tempo como uma ferramenta do seres humanos para nos guiarmos no continuo espaço e tempo, estamos falando no processo civilizador. Se formos analisá-lo como essência, algo inerente aos seres humanos ou como algo que está ligado a natureza e ser a própria natureza, estamos nos inclinando para um plano físico e metafísico.
No plano metafísico o tempo está relacionado a criação e a destruição, ou algo que serve de material para forças exteriores ( Deus). No plano físico ou das ciências físicas o assunto entra em divergência. Na mecânica newtoniana se pensava que o tempo era continuo ou um parâmetro de evolução que “ corria numa mesma direção sempre, imutável como constante no meio das variáveis como por exemplo o espaço. Mas com as idéias da relatividade Einsteiniana mudou a forma de enxergar o tempo. Agora o tempo se comporta como variável, mutável e moldável, passou de um plano comum e constante para ser objeto que se influencia junto com o espaço.
Então na minha opinião as idéias sobre tempo e o próprio tempo não serão esclarecidas por completa, não vamos obter uma teoria completa que envolva a física a metafísica ou a própria sociologia em si, pois o tempo se comporta de um forma variável, susceptível a mudanças. Por isso mesmo é que sempre tentaremos desvendar esse mistério( e outros também), pois estamos presos ao tempo e ele nos serve de parâmetro e espaço para o palco da sobrevivência.
Mas ai é quem começa a historia...
“O tempo é a incerteza da verdade”.
( Vinicius Salomão )
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